O sexo feminino: uma variável histórica

O conceito SER MULHER e SER HOMEM é uma variável histórica. Em diversas sociedades antigas, tal distinção nunca foi usada de maneira preconceituosa.
Contudo em diversos períodos as alterações sociais e ideológicas relegaram à mulher um papel inferior ao do homem. Tal fato é bastante visível nas sociedades européias medievais e modernas. A religião desse mesmo período também influenciou tal pensamento sobre a inferioridade do sexo feminino.
É aprazível lembrar que nem todas as sociedades antigas tratavam a mulher dessa maneira, algumas tribos idolatravam-nas por serem “portadoras da vida”.
Na Europa o sexo feminino passa a ser visto por outra óptica após a publicação da bíblia do movimento feminista: O segundo sexo (1949) de Simone de Beauvoir. Com essa obra Simone a visão que se tem do sexo feminino no mundo todo. Em seu livro ela busca demonstrar que ser mulher é “tornar-se não mais uma costela de Adão ‘ o eterno feminino’, mas um ser diferenciado dele e tão precioso quanto ele: dois titãs”.
A luta pelos direitos das mulheres foi intensa e perdura até os dias de hoje. O sexo feminino ainda sofre preconceitos mascarados, que são mais difíceis de combater do que os explícitos.
Podemos dizer que o conceito sobre o que é ser homem e ser mulher, bem como as relações entre esses dois sexos, se diversificaram, e muito, durante os anos. Tal variação é ideológica e social, modificando a sociedade de maneira geral para ambos os sexos.
Por isso se nós, homens e mulheres, não estivermos contentes com o tratamento que é dado ao sexo feminino devemos nos manifestar. Afinal a sociedade é feita por aqueles que vivem nela.